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"Como fazer para conseguir a atenção de um elefante de 5 toneladas? Surre-o. Eis como". Saul Kitchener, diretor do San Francisco Zoological Gardens

De acordo com Henry Ringling North, em seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a seus pedestais e as cordas são enroladas em suas gargantas para que tenham a sensação de estarem sendo sufocados. Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento e suas patas queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas. Numa entrevista com o Elephant Alliance, um ex-empregado do Circo americano Ringling Bros. relatou :"era uma pequena, doce e inocente ursa marrom, que nunca machucou ninguém, mas de vez em quando ela dava problemas pra se equilibrar na corda bamba. Então ela foi espancada com um longo bastão de metal até ficar gritando alto. Ela se tornou tão neurótica que passou a bater a cabeça na sua pequena jaula. Finalmente ela morreu."

Um repórter do Hudson News, que trabalhou com o Circo Ringling, descreveu um treino com um chimpanzé: "Ele apanhou repetidamente com um bastão. O barulho das pancadas podia ser ouvido do lado de fora da arena e os gritos, ouvia-se de mais longe ainda."

Elefantes, por causa do tamanho e da força, passam, talvez, pelo pior tipo de tratamento. Correntes, ganchos e medo são elementos comuns usados no treinamento de elefantes cativos. Elefantes adolescentes, que já viveram em seu hábitat natural, são dominados ao serem forçados a ficar de joelhos, acorrentados pelas quatro patas para que não possam se mexer e espancados, diariamente, por cerca de um mês. O mesmo tratamento é usado em elefantes adultos, mas a indústria do Circo afirma que isso acontece longe de suas vistas, que os animais já chegam treinados.

As surras que essas criaturas magníficas recebem, são dadas com bastões e objetos de metal pontiagudos. Essas armas são usadas nas partes mais sensíveis do elefante, para magoar e aterrorizar o animal. A Humane Society of the United States encontrou inúmeros elefantes com feridas nas partes genitais. O mais terrível é que essas pessoas que trabalham comoo treinadores não têm o menor preparo. A única coisa que aprendem é a bater no animal.

Sylvia K. Sikes, em "The Natural History of the African Elephant," afirma: "É difícil vermos lágrimas em olhos de elefantes selvagens, mas é muito comum vermos nas espécies cativas".

É impossível ignorar o fato de que animais usados em circos estão em ambiente totalmente anti natural. São animais selvagens, grandes, que existem para viver em liberdade. Mesmo que suas vidas fossem rodeadas de amor e compaixão, suas existências continuariam a ser miseráveis.

Por exemplo, durante as temporadas de viagem, quando não estão no picadeiro (o que é aproximadamente 98% do tempo), os animais são confinados em jaulas pequenas e desoladoras, dormindo atrás de grades e sobre chãos de concreto. Essa realidade é muito triste para animais de porte grande e naturalmente ativos. As normas para se manter animais em circos limitam-se a exigir um local onde eles possam ficar em pé e se virar. O resultado disso são jaulas de 4x6x5 pés para os felinos. Muitos elefantes passam suas vidas inteiras acorrentados.

Os caminhões e traillers em que os animais são obrigados a viajar os expõem a condições climáticas duras, sem ar condicionado ou aquecedor.Muitos animais não se adeqüam às mudanças climáticas e como nem sempre há veterinários presentes, inúmeros animais sofrem mortes lentas, sem alimentação ou tratamento adequado.

Não existe "férias" para animais de circos, já que muitos animais são alugados para comerciais e outros eventos onde o dono do circo possa ganhar um dinheiro extra. Isso cria uma situação ainda mais triste, já que o "dono" do animal não estando perto, os maus tratos podem ser ainda piores.

Quando velhos, os animais são vendidos para zoológicos, indivíduos que os usam como adicional de ganha pão (animadores de festas infantis) ou para laboratórios. É óbvio que uma vez que suas "carreiras" estão terminadas, esses animais não têm muita esperança de uma vida feliz. Suas vidas terminam nas mesmas condições em que viverem: confinamento, dor, submissão e sofrimento.

O constante confinamento imposto a esses animais atores dia após dia, cria sérios problemas físicos e psicológicos. A Fundação "Born Free" conduziu um estudo no qual constatou que elefantes passam 22% do tempo exibindo comportamento atípico, como balançar a cabeça . Eles também notaram que ursos passam mais de 30% do tempo andando de um lado pro outro. Auto-mutilação também é uma reação comum ao stress, à solidão e ao tédio causado pela privação do contacto com grupos da mesma espécie e totalmente dominados por seus treinadores.

Sem dúvida, essas magnificentes criaturas de circos, humilhadas, surradas dia após dias, não merecem viver essa existência miserável. Se o que você acabou de ler não é suficiente para você colocar seu coração contra circos que usam animais, pesquise, leia mais, veja vídeos, fotos. Informe-se. Não é possível que um ser humano dotado de sensibilidade pela própria espécie, consiga virar as costas para aqueles que não podem se defender sem nossa ajuda.